Volante argentino deixa o Fortaleza de forma inesperada, abre mão de salários e escancara bastidores turbulentos no Pici dias antes de confronto crucial pela Série A.
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Foto: Reprodução |
O Fortaleza Esporte Clube pegou todo mundo de surpresa nesta segunda-feira (10) ao anunciar oficialmente a rescisão contratual com o volante argentino Pol Fernández. Um dos reforços mais badalados no início da temporada, o jogador chegou cercado de expectativas, mas deixa o clube com um gosto amargo de frustração após apenas 25 partidas e três assistências. A saída acontece em comum acordo, mas o clima nos bastidores aponta que a decisão já estava sendo cozinhada em banho-maria há semanas.
O que mais chama atenção é a forma como tudo se desenrolou. De acordo com a nota divulgada pelo Tricolor do Pici, Pol abriu mão dos salários que ainda teria a receber até o fim de 2026, um movimento raro no futebol brasileiro — e que levanta várias questões. Por que alguém que tinha contrato até o fim de 2026 resolve abrir mão de tanto dinheiro? O que realmente motivou essa saída precoce? Há quem diga que o argentino nunca conseguiu se adaptar totalmente ao estilo de jogo de Juan Pablo Vojvoda e que sua performance abaixo do esperado acelerou o divórcio.
Fontes internas revelaram que Pol já não vinha treinando com o grupo e que sua ausência nos últimos dias foi o sinal verde de que o fim do ciclo era iminente. Coincidência ou não, a rescisão vem justamente às vésperas do confronto contra o Santos, um duelo crucial para o Fortaleza na briga por posições na Série A. A perda de um nome importante do elenco neste momento pode ter reflexos diretos no desempenho do time, principalmente em um meio-campo que ainda busca alternativas estáveis.
A diretoria, em tom diplomático, agradeceu o "profissionalismo e dedicação" do argentino, mas nos bastidores o que se comenta é que a relação entre clube e jogador já estava desgastada. O investimento alto feito em Pol não teve o retorno esperado dentro de campo, e a comissão técnica já vinha cogitando outras opções no setor. Agora, a missão é correr contra o tempo para encontrar um substituto à altura — e o mercado está cada vez mais competitivo.
Enquanto a torcida tricolor se divide entre surpresa e decepção, a pergunta que fica é: o que deu errado com Pol Fernández no Fortaleza? Era falta de encaixe tático? Problemas extracampo? Ou simplesmente mais um caso de aposta que não vingou? O que é certo é que o Leão do Pici perdeu um nome importante — e o torcedor vai querer respostas. Fica agora a expectativa para ver quem vai assumir o protagonismo no meio-campo e ajudar o Fortaleza a manter o alto nível de competitividade na temporada.
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